INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES
Repositório Digital da Produção Técnico Científica

Caracterização da solda a ponto em chapa de aço 22MNB5, utilizando ensaio de tração e análises de correlação de imagem digital

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dc.date.accessioned 2021-10-28T14:08:52Z
dc.date.available 2021-10-28T14:08:52Z
dc.identifier.uri http://repositorio.ipen.br/handle/123456789/32318
dc.description.abstract A soldagem a ponto é uma ferramenta amplamente usada para unir chapas na indústria automotiva. O aço 22MnB5 foi um dos escolhidos para a utilização na coluna B dos automóveis, pois apresenta a resistência mecânica adequada a suportar os esforços de impactos laterais. Observou-se ser necessário estudar as uniões soldadas destes aços através deste tipo de soldagem, devido às seguintes requisitos: aumento da necessidade da indústria automobilística em reduzir o peso do veículo e aumentando a segurança dos passageiros em atendimento a resolução do Conselho Nacional de Transito – CONTRAN n° 751 sobre o ensaio de colisão lateral, para autorizar a venda de carros no Brasil. A microestrutura deste aço, na condição recozida, é basicamente formada por ferrita e perlita, com limite de resistência à tração em torno de 600 MPa. Após o processo de têmpera (aquecimento do material e posterior resfriamento rápido), este material passa a apresentar uma microestrutura completamente martensítica e resistência à tração próxima a 1500 MPa. Este aço foi projetado para sofrer o resfriamento rápido durante a estampagem a quente, em estampos refrigerados, passando assim a denominar-se, comercialmente, PHS (Press Hardening Steel). Durante a soldagem destes aços, estes sofrem aquecimentos significativos, possibilitando a recristalização e, face a velocidade do processo, da formação de microestruturas típicas da zona afetada pelo calor (ZAC). Este trabalho tem como objetivo investigar a resistência a tração de amostras de aço 22MnB5 submetidas a solda a ponto sob diferentes condições experimentais, com a observação das deformações ocorridas nas amostras durante os ensaios de tração. Os ensaios de tração foram realizados em corpos de prova, com dimensões normalizadas pela Japanese Industrial Standards (JIS). Os ensaios de tração também foram digitalmente filmados e os fotogramas sequenciados foram analisados utilizando-se o método chamado de correlação de imagens digitais. Utilizando-se o método da correlação de imagens digitais, foi possível efetuar a caracterização das deformações bidimensionais das superfícies das amostras durante o ensaio de tração, de chapas de aço 22MnB5, anteriormente preparadas com as soldas a ponto. Para se utilizar o método de correlação de imagem digital, foi necessária a sobreposição, sobre a superfície do corpo de prova, de um conjunto de pontos aleatoriamente distribuídos. Este conjunto de pontos foi obtido pela deposição de gotículas de aerossol de tinta, na superfície dos corpos de prova, processo aqui denominado de pintura da superfície da amostra. Foram produzidos vários espécimes em condições técnicas e com tipos de pinturas da superfície da amostra diferenciadas, utilizando o aço laminado em sua condição recozida, na condição temperada, e realizando-se a pintura atendendo orientações do fabricante do aplicativo e de outros processos de pintura propostos. Os espécimes, foram então, submetidos à deformação até a sua ruptura visando reproduzir parte da real condição de trabalho durante a deformação, verificar os resultados obtidos pelo programa (GOM Correlate) com as diferentes pinturas de superfície, verificar possíveis padrões de deformações elástica, plástica, de trincas e rupturas. Pôde-se observar e analisar as diferenças entre as imagens obtidas pelos diferentes métodos pintura das superfícies das amostras, assim como a formação de padrões de deformação devidos às alterações na microestrutura do aço durante a soldagem. Ainda não foi obtido resultado significativo para se obter imagem do momento da formação de trinca pelo método de correlação de imagem digital utilizado, devido à necessidade de maiores taxas de aquisição de imagens e de testar outros processos de geração de pontos sobre a superfície dos corpos de prova. Concluiu-se que a pintura das superfícies dos corpos de prova exerce papel fundamental na observação das deformações da amostra, através do método da correlação digital de imagens. Assim, deve-se escolher adequadamente o tipo de tinta e o procedimento de pintura. Observou-se que, para extensas deformações, as tintas escolhidas devem oferecer aderência adequada à superfície estudada. Houve um padrão na forma e na região de ruptura dos corpos de prova recozidos e dos temperados. pt_BR
dc.format.extent 10-12 pt_BR
dc.publisher Blucher pt_BR
dc.rights openAccess pt_BR
dc.title Caracterização da solda a ponto em chapa de aço 22MNB5, utilizando ensaio de tração e análises de correlação de imagem digital pt_BR
dc.type Resumo de eventos científicos pt_BR
dc.event.sigla ECFA pt_BR
ipen.identifier.ipendoc 28086 pt_BR
sigepi.autor.atividade ROSSI, J.L.:502:730:N pt_BR
sigepi.autor.atividade MUCSI, C.S.:507:730:N pt_BR
sigepi.autor.atividade BARBOSA, L.P.:1188:730:N pt_BR
sigepi.autor.atividade ABBADE, L.:14611:730:N pt_BR
sigepi.autor.atividade ROSSI, A.:14761:730:S pt_BR
dc.coverage N pt_BR
dc.creator.author ROSSI, A. pt_BR
dc.creator.author ABBADE, L. pt_BR
dc.creator.author LARA, J.C. pt_BR
dc.creator.author JESUS, E.R.B. pt_BR
dc.creator.author COLOSIO, M.A. pt_BR
dc.creator.author BARBOSA, L.P. pt_BR
dc.creator.author MUCSI, C.S. pt_BR
dc.creator.author ROSSI, J.L. pt_BR
dc.creator.evento ENCONTRO CIENTÍFICO DE FÍSICA APLICADA,11. pt_BR
dc.date.evento 1-4 de dezembro, 2020 pt_BR
dc.local São Paulo, SP pt_BR
dc.local.evento Vitória, ES pt_BR
ipen.event.datapadronizada 2021 pt_BR
ipen.autor ROSSI, J.L. pt_BR
ipen.autor MUCSI, C.S. pt_BR
ipen.autor BARBOSA, L.P. pt_BR
ipen.autor ABBADE, L. pt_BR
ipen.autor ROSSI, A. pt_BR
ipen.date.recebimento 21-10
ipen.notas.internas Resumo pt_BR
ipen.codigoautor 502 pt_BR
ipen.codigoautor 507 pt_BR
ipen.codigoautor 1188 pt_BR
ipen.codigoautor 14611 pt_BR
ipen.codigoautor 14761 pt_BR
dc.identifier.orcid 0000-0002-8304-9939 pt_BR


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Ano de publicação: 2015

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A elaboração do projeto do RI do IPEN foi iniciado em novembro de 2013, colocado em operação interna em julho de 2014 e disponibilizado na Internet em junho de 2015. Utiliza o software livre Dspace, desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Para descrição dos metadados adota o padrão Dublin Core. É compatível com o Protocolo de Arquivos Abertos (OAI) permitindo interoperabilidade com repositórios de âmbito nacional e internacional.

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